INDISPENSÁVEL

UM CLÁSSICO DA LITERATURA CRISTÃ SEMPRE ATUAL
<body> <table border="0" width="180" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="bottom"> <p style="margin-top: 0; margin-bottom: 0px"><font face="Montserrat" size="1">TÍTULO</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="top"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">A IMITAÇÃO DE CRISTO</font></b></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <font face="Montserrat" size="1">AUTOR</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">THOMAS H. KEMPIS</font></b></td> </tr> </table> </body>

Ao mesmo tempo inspirador e atemorizante, A Imitação de Cristo é um dos devocionais mais antigos e populares da História e um clássico da literatura Cristã. A sua influência permanece forte na Igreja dos dias de hoje, seiscentos anos depois da sua publicação – e com razão.

TODOS OS DIAS somos bombardeados com mensagens que estimulam o nosso orgulho. Os media anunciam produtos e serviços que alegadamente nos podem fazer melhores e mais felizes; as redes sociais fazem de nós celebridades, independentemente de termos cem seguidores ou um milhão. Vivemos em constante correria ao tentarmos ser bem sucedidos nas nossas vidas, ao acreditarmos que temos controlo sobre elas.
A obra atribuída a Tomás de Kempis vai contra tudo o que move a sociedade nos dias de hoje. Com uma linguagem dura mas sincera, A Imitação de Cristo relembra o leitor do que ele realmente é: um ser frágil e mortal. O controlo é uma ilusão. A fama é uma ilusão. A condição pecadora do ser humano e a sua dependência em Deus são no entanto bastante reais, e de Kempis não foge a esta realidade; aliás, ele encoraja o leitor a abraçar esta realidade de coração humilde e submisso, um coração que busca somente a vontade de Deus.
O autor destaca a importância da nossa vida interior na caminhada com Jesus. O cristão deve ser totalmente obediente e modesto, com um amor por Cristo que supere o seu amor-próprio. Como seres humanos, nós somos fracos e instáveis; dependemos da graça e do poder de Deus para nos revigorar: “Como é grande a fragilidade do homem, sempre inclinado para o pecado!” De Kempis não ignora a dificuldade imputada pela decisão de seguir o exemplo de Jesus; de facto, ele sobe a fasquia ainda mais: “Não te esqueças de que a vida deverá ser uma morte contínua. E quanto mais completamente um homem morrer para si próprio, mais começa a viver para Deus.”
Um dos atributos mais interessantes deste livro é o diálogo entre “Cristo” e “O Discípulo”, uma ferramenta que de Kempis usa para reforçar a sua mensagem. Ao adotar o papel de “O Discípulo”, o leitor torna-se parte integral do ensino e identifica-se com as preces e as dificuldades do personagem. É de notar que este “discípulo” se parece basear na experiência do próprio autor, como indica a seguinte passagem da p. 109: “A Vossa sabedoria aconselha-nos a desconfiar do homem, pois os inimigos do homem estão na sua própria casa, e não devemos acreditar naquele que diz ‘Ele está aqui’ ou ‘Ele está além’. Aprendi isso à minha custa, e só espero que me leve a ser mais cuidadoso e a corrigir a minha insensatez.”
Com um retrato marcante e severo do verdadeiro seguidor de Jesus, A Imitação de Cristo continua a testar e a inspirar milhares e milhares de crentes em todo o mundo. Este é um devocional que intimida, mas que também faz crescer, com uma mensagem forte e duradoura para a Igreja dos dias de hoje.


A IMITAÇÃO DE CRISTO, DE THOMAS H. KEMPIS, PUBLICADO POR PUBLICAÇÕES EUROPA-AMÉRICA, MEM MARTINS