O IMPACTO IMPREVISÍVEL DE JESUS
John Ortberg tem o condão de fundamentar os seus pensamentos com palavras simples, de esclarecer, não só nas Escrituras mas principalmente exemplificando com pequenas histórias e escritos antigos, expressões e ditados populares, até.
POR ISSO, A LEITURA de “Quem é este Homem?” se torna tão fascinante que nos leva a querer lê-lo de um fôlego. Do mesmo modo, o autor se notabilizou como uma referência na literatura cristã da atualidade, nomeadamente, com obras como Somos todos (a)normais, Venha andar sobre as águas ou Fé e dúvida.
Ortberg, que é o pastor da Igreja Presbiteriana de Menlo Park, na Califórnia, responde à pergunta que dá nome ao livro apresentando uma perspetiva, não de um pastor ou teólogo, mas sim do ponto e vista dos milhentos personagens que ao longo dos últimos dois mil anos da História foram impactados por essa figura maravilhosa, Jesus.
De historiadores a iletrados, de sacerdotes a plebeus, anciãos ou crianças, contemporâneos do Mestre ou da Idade Média, míseros pobres ou ricos avarentos, exploradores de escravos ou filantropos, homens ou mulheres – dos mais diversos quadrantes, o autor mostra o quanto Jesus influenciou, e dois milénios depois influencia cada vez mais a nossa sociedade.
E tal como o sub-título antecipa, este livro explana o que foi e continua a ser “o impacto imprevísível de Jesus” nas vidas das pessoas, crentes ou não, das nações, nos negócios, na governação.
Jesus tinha uma grande empatia com os desprezados, os enfermos, os pobres, escravizados e abusados. Daí a sua importância para a esmagadora maioria da população mundial ao longo dos tempos. Ele “vestiu-se como escravo, trabalhou como escravo, e teve a morte de um escravo, [embora um Rabi, foi] uma personis mediocribus.
Como a ex-Secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, escreve no prefácio “nenhum aspeto da nossa existência humana foi o mesmo depois daquele longínquo domingo fatídico”.
Nos últimos capítulos, Ortberg expõe os acontecimentos dos derradeiros dias de Jesus, entre a condenação à ressurreição, completando a esta exposição sobre esse mix de humanidade e divindade – Jesus.