REDESCOBRIR A FÉ CRISTÃ, HISTÓRIAS SIMPLES PARA FALAR DE DEUS E DE NÓS
<body> <table border="0" width="180" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="bottom"> <p style="margin-top: 0; margin-bottom: 0px"><font face="Montserrat" size="1">TÍTULO</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="top"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">O PRÍNCIPE E A LAVADEIRA</font></b></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <font face="Montserrat" size="1">AUTOR</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">NUNO TOVAR DE LEMOS</font></b></td> </tr> </table> </body>

O livro inicia-se com uma carta aberta do autor, dirigida àquele que é o tema central do seu livro, o próprio Deus. É uma carta franca, descomplexada e descarada, dando mote à forma simples, directa e criativa com que o autor vai abordar o tema central da vida cristã, que é a Fé e os seus mistérios na vida e jornada daqueles que se dizem seguidores de Cristo.

ESTA CARTA aberta é em si mesma uma prosa agradável, leve, divertida, mas que desafia os pensamentos mais conservadores que temos acerca de Deus e da nossa relação com Ele. “Como é que é possível que alguém fale assim como Deus”, pensamos nós, “ainda para mais um homem do clero”, uma vez que Nuno Tovar de Lemos é um sacerdote.

“É difícil ver as coisas que estão longe. Mas ainda é mais difícil ver aquelas que estão mesmo perto. Até já pensei que talvez seja por causa disto que é difícil ver Deus, não porque Ele esteja longe de nós mas, pelo contrário, por estarmos muito perto dele, talvez mesmo dentro dele, como O PEIXE E O MAR.”

A prosa do livro engana acerca do mesmo. A sua forma simples e contemporânea, bem como as alegorias nele descritas, apanham-nos de surpresa sobre as questões da Fé, do conhecimento de Deus, e como caminharemos com Ele numa relação diária. Se é certo que a escrita é simples, não serão certamente simples e simplistas os pensamentos e conceitos, que o autor desafia.

Da mesma forma que nenhum peixe pode dizer com toda a veemência que conhece todas as dimensões dos oceanos, nenhum homem pode colocar preto no branco quem é Deus e o que é a Fé, e como o entendimento dessa nossa “limitação” afecta a noção que temos de Deus, de nós mesmos, e a relação que temos com os outros “peixes” nestes dois grandes oceanos que chamamos “vida” e “eternidade”.

POR PAULO SÁ E SILVA

O PRÍNCIPE E A LAVADEIRA, DE NUNO TOVAR DE LEMOS, PUBLICADO POR PAULINAS EDITORA, LISBOA