Esperando um Salvador: O Evangelho, a Nova Criação e o Fim da Pobreza

<body> <table border="0" width="180" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="bottom"> <p style="margin-top: 0; margin-bottom: 0px"><font face="Montserrat" size="1">TÍTULO</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="top"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">O FIM DA POBREZA</font></b></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <font face="Montserrat" size="1">AUTOR</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">AARON ARMSTRONG</font></b></td> </tr> </table> </body>

Pobreza. É quase impossível viver sem testemunhar a sua existência. Seja num lugar longínquo ou ao virar da esquina, a pobreza está lá, em edifícios degradados, em pessoas famintas e enregeladas. É um verdadeiro flagelo que tormenta o ser humano desde a Queda de Adão e Eva. Será que não existe uma maneira de acabar com a pobreza? Não haverá uma forma de suprir as necessidades básicas dos biliões que habitam este planeta? Mesmo com todas as medidas e instituições que atualmente visam pôr fim à pobreza, a esperança de tal ser alcançado parece estar a morrer lentamente. Afinal, que mais é preciso fazer?

Esta foi a pergunta com que Aaron Armstrong se deparou. Também ele podia ignorar o facto de que a pobreza está longe de ser eliminada. No entanto, Armstrong foi capaz de identificar o verdadeiro problema. Apesar do que alertam muitas figuras públicas e instituições humanitárias, o verdadeiro problema não está na falta de recursos ou consciencialização. O verdadeiro problema é bem mais profundo; ele reside nos nossos corações, sejamos pobres ou ricos.

O verdadeiro problema, segundo Aaron Armstrong, é o pecado. É no pecado – na nossa separação daquele que nos criou – que a pobreza está enraizada, e é através do pecado – da ganância, da inveja e da corrupção – que ela se propaga. Apesar das boas intenções de muitos filantropos e dos esforços incansáveis de muitos voluntários, o pecado não é algo que se possa apagar pelos nossos próprios meios. Só a graça de Jesus, que nem a sua vida se recusou a dar por nós, pode transformar o coração do homem.

No seu livro “O Fim da Pobreza”, Aaron Armstrong alerta ao legalismo prevalente dentro e fora da igreja, uma atitude centrada em atingir objetivos em vez de chegar a pessoas. Ele afirma que os cristãos devem dar de sua livre vontade, com um coração grato e humilde, sem se sentirem pressionados ou constrangidos. Acima de tudo, o foco do cristão não deve estar em repartir bens, mas sim em partilhar aquilo que de mais valor tem e que o mundo mais precisa: Jesus.

Para mim, “O Fim da Pobreza” é um livro digno de ler e reler. É um livro aparentemente humilde, mas cujo conteúdo nos leva a refletir na importância de um redentor – o Filho de Deus que, segundo as Escrituras, fará todas as coisas novas, eliminando o pecado e, consequentemente, a pobreza. É também de realçar a linguagem clara e concisa de Armstrong, assim como as passagens bíblicas que ele usa para comprovar a sua mensagem – passagens que durante anos me pareciam contraditórias ganham um novo significado à luz das palavras deste pastor norte-americano. Apesar da tradução em Português do Brasil, “O Fim da Pobreza” é um livro de leitura acessível, e o seu conteúdo é verdadeiramente enriquecedor.  


O FIM DA POBREZA, DE AARON ARMSTRONG. PUBLICADO PELA EDITORA VIDA NOVA, SÃO PAULO