JESUS
COMO SERIA O MUNDO SEM O CRISTIANISMO?
O Dr. Jeremiah J. Johnston, professor, estudioso e conferencista, guia-nos numa viagem pela história da Humanidade enquanto considera, fundamentando sob enorme variedade de perspetivas, o impacto que a Bíblia e a fé cristã têm tido ao longo dos séculos.
O AUTOR MOSTRA-NOS como era o mundo antes de Jesus e o movimento cristão surgirem, quando a pobreza, a escravatura, a prostituição, e o abuso de mulheres e crianças eram comuns. O aparecimento do Cristianismo levou a um novo rumo para o mundo, trazendo uma enorme melhoria da qualidade de vida na sociedade em geral, particularmente nos estratos sociais mais baixos.
Reinavam então o sofrimento, o medo, a desigualdade. O povo vivia refém da dor e da doença, desesperado por cura, temendo
a morte e o inferno, numa sociedade fraccionada entre livres e escravos, ricos e pobres, homens e mulheres.
Até o racismo se desvaneceu enquanto o Cristianismo varria a Europa e os Impérios Romano e Grego. No milénio seguinte, nem grandes filósofos, nem teólogos cristãos argumentaram sobre racismo e escravatura.
Mas, nos sécs. XVIII e XIX, reacendeu-se a apologia do racismo, da supremacia racial, que o autor sustenta com exemplos de como o modernismo, ao colocar de lado princípios cristãos, abriu o caminho ao surgimento de movimentos depravados, como o regime nazi e o comunismo, inspirados em sistemas anticristãos, e que acabaram sendo responsáveis pela morte de quase 150 milhões de vidas humanas.
O séc. XIX foi particularmente fértil no aparecimento de ideologias que se mostraram nefastas para a Humanidade. Johnson enumera os “Big Five”, aqueles que significativamente contribuíram para mover o mundo para longe da visão judaico-cristã – Feuerbach, Darwin, Marx, Nietzsche e Freud. E sem Deus, algo vai preencher o vazio.
Com o séc. XX, o mndo assistiu a uma “desumanização da humanidade” e à chegada do Super-Homem de Nietzsche” – Hitler, loucamente determinado em exterminar milhões para elevar uma raça superior. As origens de Mein Kampf e a “ciência” da pureza racial, remontam à tóxica produção de ideias do séc. XIX, onde também foram beber alguns dos déspotas mais maquiavélicos, como Estaline, Mussolini, Mao Tse Tung ou os três pequenos Kim, da Coreia do Norte.
Em antítese, o grande opositor à conquista imperial de Hitler, Winston Churchill, sempre agia em defesa da civilização cristã. A própria vida do estadista britânico “prova que a história é feita de pessoas dinâmicas que atingem o extraordinário”.
Jeremiah Johnston responde às grandes questões sobre como seria o mundo, com e sem o Cristianismo. Do que é que os Romanos não gostavam no Cristianismo? Qual o valor da vida e da dignidade humana? O que tornou o Cristianismo irresistível?
O que este livro nos demonstra, e aos céticos, se lhes interessar dissipar dúvidas, é que nada seria como é sem a existência de Jesus e o movimento cristão que então se gerou. Sim, porque até aos anos vinte do primeiro século, não havia essa coisa do Cristianismo. Foram os seus milagres e o seu poder curativo, mas foi sobretudo a realidade da ressurreição de Jesus que tudo mudou. O efeito Jesus.
Este efeito Jesus contribuiu para a abolição da escravatura, graças a homens de Deus como William Wilberforce e John Wesley, para a pacificação de conflitos internacionais, para o fim a discriminação e desigualdade devido ao sexo, etnia, ou religião, para o estabelecimento de sistemas de educação abertos, inclusive para cegos e surdos.
No mundo antigo não havia”ajuda humanitária”, mas o primeiros cristãos aprenderam com o efeito Jesus como acolher marginais e estrangeiros, construindo abrigos comunais e de cuidados médicos. São os hospitais dos nossos dias.