TESTEMUNHO REAL DE UMA
FAMÍLIA COM 18 FILHOS
<body> <table border="0" width="180" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="bottom"> <p style="margin-top: 0; margin-bottom: 0px"><font face="Montserrat" size="1">TÍTULO</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2" valign="top"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">COMO SER FELIZ COM... 1, 2, 3 FILHOS?</font></b></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <font face="Montserrat" size="1">AUTOR</font></td> </tr> <tr> <td width="180" align="left" colspan="2"> <p style="margin-top: -2px; margin-bottom: 2px"><b> <font face="Montserrat" size="2">ROSA PICH-AGUILERA ROCA</font></b></td> </tr> </table> </body>

A autora Rosa Pich-Aguilera Roca, de cinquenta anos, está casada com José Maria Postigo há 27 anos, foi mãe de 18 filhos (três já pereceram com cardiopatia grave, a última no verão de 2012 com vinte e dois anos). Trabalhou cerca de vinte anos numa empresa têxtil, departamento de design (designer de estamparia). Actualmente, trabalha a tempo parcial numa empresa de marketing e é conselheira em várias empresas. Reside com a família em Barcelona, na Catalunha. Esta obra foi editada em Espanha, pela primeira vez em 2013.

Este livro conta-nos a história de uma família católica espanhola a qual teve dezoito filhos. Rosa, a mãe decide escrever esta obra para ajudar, não apenas famílias numerosas, mas também qualquer casal que decida casar-se e ter filhos. Afirma que o mais importante não é a organização mas o amor vivido e partilhado pelo casal. “É isto que os filhos querem ver, precisam de pais fortes que se amam acima de tudo, apesar de todos os vaivéns da vida. As crianças precisam de observar o beijo que o pai dá à mãe quando chega a casa (…) [gestos como estes] transmitem segurança aos filhos, porque eles precisam de ver que os pais se amam, e por isso deve haver pequenas demonstrações de carinho durante o dia. (…) O carinho demonstra-se, por exemplo, quando se faz o que o outro planeou e não aquilo que tu tinhas pensado, que só te agrada a ti e não ao teu conjugue. As crianças apercebem-se logo destes pormenores”.

O dia-a-dia dos Postigo Pich distingue-se a partir de pequenos detalhes: para esta família a refeição é o momento mais importante do dia (partilha de vida); a mesa é redonda para que às refeições haja só uma conversa; cada membro serve sempre quem está ao lado na mesa; a televisão não está presente durante as refeições, permanece desligada na sala; os irmãos colaboram aos pares o mais velho com o mais novo nas actividades diárias; a família nuclear reúne-se duas vezes por ano (uma vez no verão e outra no inverno) para fazerem uma “análise SWOT [ferramenta de gestão utilizada pelas empresas para o diagnóstico estratégico] pessoal” sendo que a interajuda é o factor essencial na harmonia e no conhecimento mútuo.

A autora defende que a escolha da escola pode revelar-se uma decisão importante no crescimento dos filhos. Declara que os pais devem estar presentes na vida escolar dos filhos quando afirma que “fazemos um curso, e até um mestrado para sermos bons profissionais, mas quase não dedicamos tempo à nossa formação para sermos melhores pais e amigos dos nossos filhos”. Apela, também para a importância de, na educação, os pais saberem dizer “Não”: “a criança a quem os pais não colocam limites é perfeitamente consciente de que estes o fazem para não terem de aguentar as birras delas.”

Ao lermos este livro conseguimos reter o aspecto fundamental na vida dos Postigo Pich: a vivência partilhada da fé.

Quer na morte:

Quando nas exéquias fúnebres da filha Carmineta “o senhor padre Manel estava tão comovido que, ao acabar a celebração, disse: «Vamos todos até lá fora, para dar este testemunho a todo o bairro.» As pessoas não entendiam a paz que se respirava ali. «Como é que eles podem estar tão serenos, se acabam de enterrar a filha mais velha?» Sim, era a manifestação de uma fé vivida dia a dia, que não se improvisa em momentos tão duros como este, de enterrar uma filha ou uma irmã. Era o testemunho de uma família cristã que vivia pela terceira vez a morte de um filho.”

Quer na vida:

A intimidade de cada casal, o amor conjugal é uma questão importante e deve ser vivida com generosidade, para Rosa: “Gerar uma nova vida enche de sentido a nossa existência, dá-nos transcendência no filho (1+1= 3, o pai, a mãe e o filho), projecta a nossa família para o futuro, para o eterno…”

Este livro faz-me lembrar as palavras do Papa Francisco na rede social “Twitter” de 23 de Outubro de 2014 quando diz: “A família é o lugar onde nos formamos como pessoas. Cada família é um tijolo que constrói a sociedade.”  


POR AGOSTINHO FARIA, USADO COM PERMISSÃO. PUBLICADO EM WWW.IMISSIO.NET, EXCERTOS EXTRAÍDOS DE COMO SER FELIZ COM 1, 2, 3… FILHOS?, DE ROSA PICH-AGUILERA ROCA, PUBLICADO POR PAULINAS EDITORA, LISBOA