EFEMÉRIDE: CENTENÁRIO DA MORTE DE OSWALD CHAMBERS
O que pode uma mulher esperar de um casamento com um homem totalmente comprometido com Deus? Alguém que diz “não ter mais nada a oferecer-lhe que o seu amor e um serviço permanente a Ele”?
ESTA MULHER CHAMA-SE Gertrude Annie Hobbs, “Biddy” como afetuosamente era tratada, e incondicionalmente aceitou o desafio que lhe foi apresentado por Oswald Chambers em plena Catedral de São Paulo, em Londres. Uma proposta algo surpreendente, pois Chambers era um virtuoso pregador itinerante, que vivia para proclamar o Evangelho, e sem intenções de formar família.
Sem salário nem habitação permanente, e por conseguinte sem condições para sustentar uma mulher, muito menos uma casa. De uma família da vitoriana classe média, e perante o falecimento prematuro do pai, Biddy cedo teve de procurar recursos para apoiar a mãe, aplicando o excelente conhecimento gramatical, e a sua destreza ao piano para se especializar em dactilografia, competência muito valorizada entre as mulheres, atendendo ao desenvolvimento industrial e empresarial da época.
Com a irmã mais velha, trabalhavam em Londres, e juntamente com a mãe, serviam ativamente na Igreja Baptista de Eltham Park, liderada pelo Reverendo Arthur C. Chambers, irmão de Oswald. Embora reservada na sua vida espiritual, aproveitava os sermões para praticar estenografia, o que a ajudava a assimilar melhor o que ouvia. Essa qualidade viria a ser fulcral para que milhões viessem a conhecer os escritos e sermões do futuro marido.
No centenário do súbito falecimento de um dos maiores vultos da propagação do evangelismo, em plena I Guerra Mundial, uma boa sugestão para conhecê-lo através do testemunho da mulher que prosseguiu a sua missão por meio dos livros e devocionais.
MRS. OSWALD CHAMBERS, DE MICHELLE ULE. PUBLICADO POR BAKER BOOKS, USA