Talvez o maior golpe de génio de Schaeffer no seu livro não está no que o autor fala em relação ao passado, mas sim no que ele prevê que seja o futuro. Em A Morte da Razão, Schaeffer avisa-nos sobre a “filosofia das definições” – o que ele afirma ser uma abordagem anti-filosófica às questões filosóficas por meio da análise linguística. Nada é mais evidente nos dias de hoje, uma vez que o paradigma existencialista e a desconstrução linguística de Derrida trabalham em sintonia para formar o significado da linguagem de acordo com as necessidades dos dias de hoje. Basicamente, existem certas palavras e terminologias às quais estão a ser atribuídas novas definições que suplantam certas noções há muito tempo associadas a essas mesmas palavras. Por exemplo, o “casamento” já não é “um compromisso vitalício entre um homem e uma mulher”; em vez disso, ele pode ser definido como “um vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento governamental, cultural, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica é a coabitação, embora possa ser visto por muitos como um contrato” (Wikipedia), onde género e termo da união não são definidos.
ARTIGO PRINCIPAL: A MORTE DA RAZÃO, por Francis A. Schaeffer
O relativismo cultural e moral é a atitude dominante na filosofia e nos estudos antropológicos, e está determinado a extinguir os absolutos do passado – incluindo os absolutos da fé Cristã, sem os quais não haveria “uma base adequada para o direito, para a lei,” de acordo com Schaeffer.
É portanto fulcral que os crentes abracem e protejam os valores das Escrituras numa era secular que coloca a subjetividade acima de todas as coisas.